sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Alban Hefin - Litha - Luz do Verão - Meio de Verão.


Num convite à observar este momento da natureza em que o Sol está em seu ápice, mas que ao mesmo tempo incia a declinar deixando as noites gradativamente mais longas...

Me questionei "O que você vive agora em sua vida?" !
E tive uma boa reflexão ...










"Percebi que o coração ressente a falta do amor no peito, no corpo.
Que a força interior é reconhecida e buscada por mim.
Que começa-se o verão com Amor, Carinho e Autocuidado.
Começa-se com experimentar o que eu buscava á tempos.

Chego com reconhecimento das minhas potencialidades e a ânsia de conquistar mais de mim mesmo.

Com o reconhecimento do meu tempo e dos meus limites atuais e daqueles que devo colocar, caso queira encontrar o meu ritmo e respeitá-lo.

O encontro com aquilo de potência dentro de mim,"escondido" em minha espiritualdiade.

A necessidade de retomá-la para continuar minha ecvolução e empoderamento.

Com a percepção de meus autoboicotes e autosabotagens, e de como é ruim quando meu dou conta deles quandoa contecem.

Descobri que o processo da vida se faz por si só, mas que estar consciente dele depende de mim mesmo.

Que onde quer que eu busque eu vou encontrar Sabedoria, Caminhos e Abundância, mas que depende de mim fazer a escolha de que caminho quero.

Que tudo isso me segue, pois busco isto tudo em tudo que faço, com consciência.

Que os obstáculos estão para serem removidos, ou não, talvez observados e aprendidos. Só são obstáculos, pois olho por este ponto de vista.

O Amor está em todo o lugar, em cada parte de minha vida, em experiências, imagens, músicas, relações e me preenche de felicidade viver assim. Mas que o amor de um coração triste só volta quando se fizer o que é necessário para "ter" quem se ama novamente, memso que de outras formas.

Este processo dói, e ninguém pode julgar o que um coração faz para se ter novamente.

Viver com a natureza cura, me deixa mais leve e saudável.

Perder-se do meu ritmo e busca quando estou triste faz parte, mas prejudica o corpo, a mente e a alma, além do coração jé entristecido.

Poder aceitar as coisas como elas são é uma postura que alivia a vida, deixa as coisas mais leves e claras, sem julgamentos.

Poder deixar parcelas antigas irem embora, se desapegando delas é libertador, apesar de sofrido no começo. O mundo se abre em mil outras possibilidades, basta ter coragem para enfrentá-las também.

Coragem é "pegar o medo pela mão e seguir junto com ele", indo adiante no que se escolheu.

Quando faço uma escolha com consciência e tenho a coragem de efetuá-la me regojizo com os resultados e com a falicidade de realizar algo que quero, alcança a bem-aventurança.

De ter a minha família comigo a todo instante, mesmo que dentro do meu coração. A sensação de pertencer me faz sentir-me amparado e seguro.

A cada dia que me permito fluir para dentro e para fora de mim em meu autoconhecimento vou conhecendo-me mais a fundo, me liberto mais e consigo ir mais para a essência de mim mesmo, sem levianidades, mas com leveza.

Que a vida está em cada suspiro, respiro, ar que entra e momento que se faz presente. Observar a respiração é um grande e verdadeiro PRESENTE do Agora !

Que o trabalho pode e deve trazer leveza e prazer, mesmo quando é difícil ou confuso, mas não precisa ser dolorido e angustiante. Fazer aquilo que dá sentido à vida, pois assim não se entra na ignorância e alienação.

Ás vezes o sentir e o visualizar são muito mais importantes que o pensar e o fazer, estes são práticos, aqueles, sábios.

Confiar na vida, ela segue um curso límpido e fluído. Somos nós que chacoalhamos suas águas e as deixamos turvas e desfocadas. A vida entrega o que deve ser recebido, basta-nos saber olhar e aceitar.

"Eu confio, eu entrego, eu aceito e eu agradeço" é um mantra a ser cantado diariamente, honrando à Deus, à Vida, à toda  a Natureza pelas dádivas que recebo e que por algum ponto de vista tacanho não percebo a importância e aprendizado ali contidos.

Que buscar fora o que não encontro dentro também é um caminho para eu crescer. E que ás vezes tenho receio do de fora porque dentro não tenho paz.

Ter medo de me relacionar implica, dentro de mim, que inconscientemente vou buscar me relacionar constantemente para poder curar esta dificuldade. E todo este processo vai acontecer também de forma inconsciente, fora do meu total controle.

Que por mais que eu tente fugir do controle vou incorrer nele, mas que também posso aceitar isto e ficar um pouco mais em paz quando acontecer.

Que ser dono de mim mesmo significa - e não só simboliza - aceitar osmeus diferentes momentos e não julgar todas as minhas atitudes em um "tribunal da santa inquisição". Mas isto também não significa não duvidar e questionar se o que eu estou fazendo é saudável para mim.

O "certo" e o "errado" são atribuições que eu como mero mortal não possuo o domínio e, portanto, deixo para Deus decidir, ou para quem inventou estas definições inconstantes e tão cheias de "se's".

Que a Beleza também siginifica Vida e Missão, que pode e deve ser apreciada e buscada em sua essência...


Este é o meu balanço de Verão e sou grato  por esgotá-lo por aqui, e grato por estendê-lo à tantas partes de mim."


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Gratidão,



AWEN !!!

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